quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Suquinhos e frutinhas...

Meu Super-Rafael

Meu bebê lindo está virando gente grande que já toma suquinho...
Muita gente pode pensar: "Grande coisa, tomar suquinho aos 6 meses de idade!!" 
Mas para mim e para ele é sim grande coisa, visto que até os médicos estão com receio de liberar outra coisa pra ele, a não ser aquele Pregomim...mas contrariando os médicos, eu decidi começar a dar suquinho e amanhã, frutinhas e ficar nisso por uns 15 dias, até que chegue a consulta da gastro. 
Ele com essa idade já era pra estar nas papinhas salgadas, mas a pediatra achou melhor ele ser avaliado pela gastro e ela então, decidir como será essa nova fase...ah...mas eu acho que frutinhas e suquinhos não irão fazer mal algum...
Ele detestou o gosto do suco de laranja lima, acho que prefere o amargo do seu leite!! Fez cara feia e balançou a cabeça, como quando a gente toma um remédio beeeem ruim...rss
Mas sou paciente, e todos os dias eu ofereço para que ele vá se acostumando...só tenho que controlar mais minha ansiedade, já que não vejo a hora dele estar se lambuzando de papinhas doces e salgadas!!!
Com ele tivemos que ter mais cautela e não dar nada além do leite até agora por conta de uma alergia à proteína do leite... que ele apresentou quando tinha apenas 20 dias de vida! Mas esse é um outro capítulo da nossa história, que eu vou contar mais tarde com detalhes...
Agora vou lá espremer laranjas...

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O dia em que ele veio ao mundo...

Nossa história começa um dia antes dele nascer. Lembro de ter levantado cedo para ir trabalhar e de estar me sentindo especialmente bonita naquele dia...a gravidez me deixou bem vaidosa e eu adorava o meu barrigão. 
Era uma sexta-feira e estávamos completando 32 semanas de vida intra-uterina...a semana havia sido bem agitada e eu estava começando a ficar ansiosa...e pra completar, o marido estava viajando. Nesse dia eu dormi na casa da minha mãe...
Às 2:00h da manhã eu acordei com vontade de fazer xixi e ao me virar na cama senti que a bolsa havia rompido. É uma sensação horrível... de total desespero. 
Eu não queria que aquilo estivesse acontecendo, mas ao mesmo tempo tentava manter a calma. E foi o que eu fiz, liguei pro médico que me mandou ir para o hospital e disse que bem cedinho chegaria lá...ele chegou mesmo bem cedinho, o problema foi que eu comecei a ter contrações...primeiro de 20 em 20 minutos, mas num período de 3 horas as contrações passaram a acontecer de 5 em 5 minutos. Ou seja, senti a dor do parto normal e a dor da cesária...mesmo tendo contração, teria que ser uma cesariana, pois Rafael estava numa posição muito alta.
E lá fui eu pra sala de parto...sozinha, sem marido pra acompanhar, sem câmera pra registrar o momento (logo eu!!) e com medo, muito medo do que viria...
Não havia me preparado ainda...faltava tanta coisa pra eu ler, tanta coisa pra eu arrumar... a mala da maternidade, por exemplo....faltava ainda me aprofundar sobre banhos, troca de fraldas, limpeza de umbigo, primeiros socorros.... 
Meu Deus!! Socoooorro!!
Ser mãe de primeira viagem é difícil e ser pega de surpresa dessa forma....ser mãe prematuramente é mais complicado ainda!
Então...às 8:15h de um sábado lindo e ensolarado, ele nasceu...lembro que o médico levantou minha cabeça e eu o vi sendo tirado de dentro de mim...e logo em seguida, um choro forte...não tenho fotos, não tenho filmagem desse momento...mas quando fecho os olhos posso viver tudo de novo. Será uma lembrança só minha...um momento só nosso...mãe e filho se conhecendo pela primeira vez...
O médico o trouxe pra mim, eu o beijei...e então, ele teve que ser levado para UTI. 
"Tão pequenino, tão frágil...por que quis sair logo daqui da minha barriga, meu filho?" Não parava de me perguntar isso...estava exausta e não pude levantar mais naquele dia...nem tê-lo nos meus braços, mas eu estava meio que no mundo da lua. 
Foi tudo diferente do que eu imaginei...foi tudo o oposto do que eu sonhei...mas eu precisava ser forte e manter a calma de novo, afinal...agora tinha um filho que dependia de mim.
Não pude me dar ao luxo de repousar ou ter o período de resguardo, mesmo tendo tido complicações no parto (minha bexiga foi lesionada). 
No outro dia, tudo o que eu queria era ver o meu filho, saber como ele estava, saber como ele era...levantei cheia de dor e caminhei até onde ele estava...um lugar frio, estranho...um lugar que eu não desejava estar e que eu nem imaginava que seria minha casa por um mês!
E lá estava meu Rafael, cheio de fios e monitores no seu corpinho...toquei sua pele através da portinha da incubadora e tive medo de machucá-lo. Ele era tão diferente do que eu imaginei...mas era MEU FILHO! 
Me aproximei e disse: "Oi amor, é a mamãe...eu te amo...sai logo daí, seja forte! Vem ficar logo comigo!"
Então, desabei a chorar...toda aquela calma e auto-controle do dia anterior sumiram...mas eu tinha esse direito, só não tinha direito de fazer isso perto dele...então, voltei pro quarto e o deixei lá....era onde ele precisava estar pra ficar bem.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Voltando a postar...agora como MÃE!!

Esse blog agora não é mais de uma grávida...e sim de uma mãe!
Mãe que começa a se organizar com a rotina do baby e quer compartilhar, ou simplesmente, registrar essa fase maravilhosa da vida!
Mãe que é completamente apaixonada pelo seu filho...exemplo de força e coragem, mesmo sendo tão pequenino...
Fui uma mãe prematura...quero contar tudo para que ele possa saber com detalhes como Deus cuidou e cuida dele, desde o meu ventre.



“Como as ‘Mães Prematuras’ são Escolhidas”

“Você já se perguntou como as mães de bebês prematuros são escolhidas?
De alguma forma eu visualizo Deus pairando sobre a Terra, selecionando seus instrumentos de propagação, com grande cuidado e deliberação. 
Assim como Ele observa, Ele instrui um de seus anjos 
para fazer anotações em um grande livro.
“Armstrong, Beth … dê a essa mulher um filho. Rutledge, Carrie, dê a essa outra gêmeos”. Finalmente Ele passa um nome para o anjo e diz: “Dê-lhe um prematuro”. 
O anjo fica curioso. “Por que esta, Deus? Ela é tão feliz”. 
“Exatamente”, sorri Deus. 
“Como eu poderia dar um prematuro a uma mãe que não conhece o riso? Isso seria cruel”.